segunda-feira, 25 de junho de 2012

Carinho da mamãe cura dodói!



Todo mundo alguma vez na vida já pediu um beijinho da mamãe num machucado para fazê-lo sarar. E não é que funciona mesmo? Massagem de mãe, cafuné na hora de dormir, beijinhos... tudo isso ameniza de fato a dor.
Pois é, encher a criança de carinhos em um momento de dor é sim muito eficiente. Isso acontece porque uma área do cérebro é ativada quando se recebe um carinho e, consequentemente, liberam-se descargas elétricas que levam à diminuição da sensação de dor.
Tudo se estrutura em reações químicas. Um estado realizado na Proceedings of the Royal Society B explica essas reações. Existe uma parte do cérebro chamada hipófise, que libera o hormônio Ocitocina. Este, por sua vez, está diretamente ligado ao carinho ou a relações de afetividade. Assim, as crianças que se ferem e são consoladas pela mãe sofrem um aumento dos níveis desse hormônio. Os efeitos dessa reação são de diminuição da ansiedade e do estresse, que acabam, por consequência, diminuindo a percepção de dor da criança.
Outro estudo realizado na Universidade de Stanford, nos EUA, também mostra que trocas de carinho e de afeto amenizam a dor, pois elas ativam as mesmas áreas do cérebro em que os analgésicos atuam. Então, o efeito seria mesmo como o de um remédio.
O que é ainda mais importante é que demonstrações de carinho e afeto não são eficientes apenas naquele instante. As crianças levam isso para a vida toda. E esse vínculo formado entre mamãe e bebê não apenas atua diminuindo o estresse, como também tem grande papel no desenvolvimento da vida social da criança de maneira geral.
A mãe presente é a maior dádiva que uma criança pode ter, e o carinho proveniente dela é gostoso, prazeroso e é sem dúvida muito importante no crescimento. É importante salientar também que, quando necessário, o pai, os irmãos ou os avós podem suprir a falta dessa figura na vida da criança.

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