Todo mundo alguma vez na vida já pediu um beijinho da mamãe num
machucado para fazê-lo sarar. E não é que funciona mesmo? Massagem de mãe,
cafuné na hora de dormir, beijinhos... tudo isso ameniza de fato a dor.
Pois é, encher a criança de carinhos em um momento de dor é sim
muito eficiente. Isso acontece porque uma área do cérebro é ativada quando se
recebe um carinho e, consequentemente, liberam-se descargas elétricas que levam
à diminuição da sensação de dor.
Tudo se estrutura em reações
químicas. Um estado realizado na Proceedings of the Royal Society B
explica essas reações. Existe uma parte do cérebro chamada hipófise, que libera
o hormônio Ocitocina. Este, por sua vez, está diretamente ligado ao carinho ou
a relações de afetividade. Assim, as crianças que se ferem e são consoladas
pela mãe sofrem um aumento dos níveis desse hormônio. Os efeitos dessa reação
são de diminuição da ansiedade e do estresse, que acabam, por consequência,
diminuindo a percepção de dor da criança.
Outro estudo realizado na Universidade de Stanford, nos EUA,
também mostra que trocas de carinho e de afeto amenizam a dor, pois elas ativam
as mesmas áreas do cérebro em que os analgésicos atuam. Então, o efeito seria
mesmo como o de um remédio.
O que é ainda mais importante é
que demonstrações de carinho e afeto não são eficientes apenas naquele instante.
As crianças levam isso para a vida toda. E esse vínculo formado entre mamãe e
bebê não apenas atua diminuindo o estresse, como também tem grande papel no
desenvolvimento da vida social da criança de maneira geral.
A mãe presente é a maior dádiva
que uma criança pode ter, e o carinho proveniente dela é gostoso, prazeroso e é
sem dúvida muito importante no crescimento. É importante salientar também que,
quando necessário, o pai, os irmãos ou os avós podem suprir a falta dessa
figura na vida da criança.
lindos bebes ...
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