segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Guarda Compartilhada


A separação dos pais pode ser um momento traumático para a criança. A Guarda Compartilhada consiste em garantir que tanto o pai quanto a mãe mantenham relação regular com o filho no período posterior ao divórcio.
Contudo, não existe um modelo pré-definido para a guarda compartilhada. Em outras palavras, em cada caso existe um acordo diferente. E nem sempre consiste em 50% para o pai e 50% para a mãe. É comum dividir os dias que a criança passa na casa de um ou do outro, ou acordos sobre quem leva para a escola ou para passear, ou mesmo com quem vai passar o fim de semana.
Em tese, tudo isso parece ser muito fácil frente a um simples acordo. Contudo, a realidade é bem diferente. Muitas vezes é difícil para o pai e a mãe concordarem, principalmente na situação em que se encontram (pós-divórcio). De qualquer maneira, eles precisam entender que, apesar de não serem mais um casal, eles serão para sempre os pais daquela criança. No começo isso pode até ser difícil, mas com o tempo a necessidade de ficar perto dos filhos os levará a entrarem em consenso, enxergando o que é melhor para eles.
Estima-se que 15% das guardas no Brasil já sejam compartilhadas. Os psicoterapeutas afirmam que isso não confunde e nem prejudica a criança. A grande variação de regras na relação com o pai e com a mãe auxilia e muito no desenvolvimento de um modelo de responsabilidade e adaptação. Assim, pela convivência a criança consegue reconhecer as regras da casa do pai e as regras da casa da mãe, respeitando-as enquanto se encontra em cada respectivo ambiente.
É fundamental que interesses ou mágoas pessoais não sejam priorizados, para que o bem estar dos filhos esteja sempre em primeiro lugar. Isso trará uma convivência harmônica e sadia tanto para os filhos quanto para os pais separados.


5 comentários:

  1. Falar sobre guarda compartilhada é fácil, o difícil é se imaginar nessa situação, tenho um garotinho de dois anos e um relacionamento de sete anos, e espero de coração nunca ter que passar por um divorcio, pois sempre acaba machucando muito mais as crianças.

    Beijos, adorei o blog!

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  2. Minha filha tem 7 anos, e quando ela tinha 1, me separei do pai dela, no começo foi muito complicado, pq tudo que era relacionado a ela, ele era do contra, hj, as coisas melhoraram, moro em outro estado, então isso ajudou muito, pois ele só fazia de pirraça, hj tbm é outro pai, e nos damos muito bem.

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  3. NOSSA MOMENTO RUIM PARA AMBOS...PAIS E FILHOS
    PIOR QUANDO OS PAIS SE SEPARAM NA BASE DA BRIGA E ISSO ACABA REFLETINDO NA CRIANÇA...ADOREI O POST...BJOS

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  4. Meu bebe nasce em dezembro e eu e o pai estamos separados, ja estou vendo tudo para nao termos problema com isso, ja que a situacao eh bem complicada :/

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